04 mar O retorno de talentos: quando faz sentido recontratar?
Em muitos times, há profissionais que deixam a empresa, mas cujo impacto continua sendo lembrado. Não porque eram insubstituíveis, mas porque conheciam a fundo a cultura, o time, os desafios e traziam uma contribuição difícil de replicar, ao menos no curto prazo.
Tive a oportunidade de conhecer alguns executivos que viveram esse movimento. Saíram em busca de novos desafios, ampliaram sua experiência e, anos depois, retornaram para suas antigas empresas, agora em papéis ainda mais estratégicos. O que permitiu esse retorno?
Mais do que o histórico, uma relação bem conduzida entre profissional e empresa, que manteve as portas abertas para um reencontro no momento certo.
Mas nem toda recontratação faz sentido. O mercado evolui, as necessidades mudam e o que funcionava no passado pode não ser a melhor escolha no presente!
Antes de qualquer decisão, é preciso avaliar se o profissional realmente cresceu, se o momento é o certo e, principalmente, se ele ainda é a melhor opção diante do que o mercado oferece.
Olhar para quem já esteve na empresa pode ser uma alternativa, mas grandes decisões exigem uma visão ampla, considerando não só quem já passou, mas quem ainda pode chegar.
